sábado, 31 de outubro de 2009
A gota d’água
Chega de me moldar à sua inconstância. De te querer no fim de semana e ficar insegura se isso vai, de fato, se concretizar na sexta. Chega de você e do seu ‘papinho groselha’. Eu sou boa o bastante pra gostar mais de mim, de me querer inteira. Boa o bastante pra te olhar e perceber que eu não preciso disso. Eu não preciso. Já disse a mim mesma, um milhão de vezes: ‘’Ei otária, vai seguir seu rumo, sua rota, sua direção.’’ Teimo. Mas ultimamente tenho andado meio esgotada. Esgotada ao ver que você faz da sua vida e da minha, o que bem entende. Basta, agora deu. Não vou esperar por ninguém, viver pra ser feliz é o melhor jeito de encarar a vida, não tem como viver esperando por algo ou alguém. Cansei dessas esperas intermináveis. Ou vai, ou racha. Como já dizia um amigo, ‘’nego dividido não se cria’’. E eu cansei de divisões, de metades, de coisas que chegam a mim incompletas. Quero por inteiro, eu mereço o inteiro.
Adotei uma nova filosofia, “o que é pra ser nosso ninguém tira”.. ninguém e nem as suas malditas festas :). E tenho dito, se for pra estar ao meu lado que venha por completo, nada de meio, metade. O gosto da metadinha de um Trident dura muito menos, não?!
Por mim desconhecida a autoria
"Quem te merece não te faz chorar. Quem gosta,
cuida. E oque está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente. Não é preciso perder pra aprender a dar valor; e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela."
cuida. E oque está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente. Não é preciso perder pra aprender a dar valor; e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela."
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Quem sabe
Eu quase consigo te deixar de lado. Estava prestes a conseguir fechar os olhos e não ter uma imagem bem nítida do seu rosto, mas não sei a que cargas d’água você não me deixou ir. Viu que o meu barquinho estava tentando navegar em outras águas e veio como uma correnteza me trazer de volta às suas. Por que isso de me querer como “sua” e simultaneamente me deixar livre, deixar meus pensamentos e a minha imaginação hiper fértil percorrer milhares de anos luz?! Nunca vou entender os homens. E menos provável ainda é supor que te entenderei um dia. Quem sabe numa outra encarnação, quando meu desejo de ser homem for realizado. Homem daqueles bem cafajestes mesmo. Apaixonante, que só de respirar faz você sentir que é ele o pai dos seus futuros filhos. Confiável, cavalheiro, educado, confiante, cativante. E ao mesmo tempo, ordinário, malandro, desapegado, que não vai te ligar todos os dias e vai odiar demonstrações publicas de afeto. É bem desse tipinho que eu quero ser quando reencarnar daqui alguns (muitos) anos. Só assim te entenderei, ou não. Mas, enquanto a minha tão esperada reencarnação não vem, fico tentando me satisfazer em tentar pelo menos entender a mim mesma. Cara, como eu posso ser tão flexível ao olhar fixamente para esses seus olhinhos orientais?! Como eu posso ser tão sua só de te ver dormindo?! Você me dói às vezes. Não pelo fato de ser esse metido a durão com o coração mais mole que eu já vi, mas pela maneira como eu fico diante de você.
É frustrante saber que eu posso, eu consigo, eu sei ficar sem você e o seu 1 metro e 80 centímetros de pura malandragem e não mexer uma palha pra que isso, de fato, aconteça. E quando eu resolvo mexer, la vem você todo charmosinho me lembrar o quanto nós ficamos bem juntos.
Desisto de querer saber o que se passa na sua cabeça. Vou me deixando levar pelo fluxo no nosso presente.. Quem sabe um dia eu aprendo, quem sabe eu mudo de rota, quem sabe eu não meça mais esforços pra fazer você sair daqui de dentro. Quem sabe...
"E você me olha com essa carinha banal de ‘me espera só mais um pouquinho’. Querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que eu. E sempre volta."
De acordo com o zodíaco
Taurinas são frequentemente persistentes, determinadas e cautelosas. Nenhum signo procura tanto o que é bom para si (e para quem é afetivamente ligado) como o de touro. Mais do que qualquer outro signo, touro vive no presente, e tem um desejo muito grande de ‘aproveitar este presente. ’
Sabem que as coisas acabam por isto concentram-se fortemente no momento em que pode desfrutar delas. Muitas -muitas- vezes têm problemas para finalizar coisas, justamente por causa deste 'apego'. Não raro, a iniciativa tem de partir do outro, mesmo quando é ELE quem mais gostaria de terminar com algo.
Normalmente, a taurina é calma, mas ela pode ficar furiosa. E o que o deixa furiosa, é certamente ameaçar seu forte sentido de estabilidade. Tentar tirar algo dela. Taurinas são possessivas, com pessoas, com coisas, com tudo. É de sua natureza ser assim. Estão aqui para aproveitar a vida, e, portanto, defendem apaixonadamente aquilo que faz parte de sua realidade.
Mesmo as taurinas mais aparentemente 'avoadas' têm um lado sólido em sua personalidade. Preferem amores que acontecem a amores platônicos, para Touro, não há nada mais interessante do que aquilo que é palpável, visível e que 'de fato existe'.
Simpáticas e compreensíveis, amigas fiéis ou inimigas implacáveis. Às vezes são pessimistas e grosseiras.
Taurinas são teimosas porque não abrem mão facilmente do que têm - opiniões, idéias, conceitos, hábitos. É um signo fiel por natureza. Fiel ao que construiu, fiel ao que vem fazendo, fiel aos seus afetos, ao seu passado, aos seus antepassados. Enfim, fiel!
São muito cautelosas e lentas, tanto nos gestos quanto no raciocínio. Não se iluda ao achar que isso é uma demonstração de tolice, pois as nativas de Touro estão somente certificando-se da situação, antes de emitir qualquer parecer ou empreender uma ação. Daí derivando a sua proverbial lentidão. Taurinas querem estar seguras do que sabem, do que estão aprendendo, do que estão fazendo, de tudo. Contudo, uma vez decididas, não voltarão atrás.
Não tenha medo jamais em contradizê-las, se for sincero e leal, pois não há nada que eles prezem tanto quanto a sinceridade.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Um ponto
Quando você toma uma iniciativa, seja ela qual for, o seu mundo parece que se transforma. Você se sente mais confiante para fazer o que antes não tinha coragem. Novas possibilidades se abrem e, de repente aquele lugar que você sempre quis ir já não fica mais tão longe. Então a vida fica mais clara ganha mais sentido. E descobrir agora é uma palavra constante no seu dia-a-dia. Você descobre que seu poder de decisão é muito mais forte do que imaginava e que a palavra 'cuidado' faz muito mais sentido quando você a transpõe para outras pessoas. Descobre que cuidar de si, é a melhor forma de continuar cuidando das pessoas que você ama. Descobre também que se dar valor é, antes de tudo, dar valor à vida. E quando você se conhece e acredita no seu potencial os sonhos que antes pareciam inalcançáveis podem se tornar surpreendentemente reais. De repente, você olha para trás e nem acredita que conseguiu realizar tanta coisa. Então descobre o melhor de tudo. Realizar seus sonhos não começa por coisas complicadas, não começa pelos outros. Começa por um ponto. Um ponto dentro de você.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Decepção não mata
Descobri em mim uma força que estava hibernando feito um urso polar no meu interior. Um novo sentimento, uma descoberta de quem eu posso ser, até onde eu posso ir, até que ponto consigo superar meu medos, receios, a minha maldita insegurança. O novo esta me deixando com os nervos à flor da pele, e simultaneamente me deixando mais cheia de mim. Claro que isso me assusta um pouco, mas esse susto me satisfaz, já que eu vejo que consigo ser melhor. Acontece sem perceber, sensação de borboletas fazendo festa no meu estomago e me deixando com vontade de tirar os pés no chão e mergulhar novamente no meu mundinho cor-de-rosa, misturada com um nó que horas me aperta e então cai em mim a parte racional me fazendo sentir segura e com os pés bem colados de novo.
Acordei gostando do meu cabelo. Me senti mais magra, e mais confiante. Não sei o que esta acontecendo comigo e na minha vida, mas sei que eu estou melhor assim. Que é assim que vou me fazer daqui em diante. Sem planos pro final de semana. Sem saber o que comer no almoço e se vou continuar de dieta. Sem saber o que vai acontecer nas próximas semanas, nos próximos dias, nas próximas horas. Estou segurando minhas emoções, as controlando. As coisas vão dar certo. E não porque ele me ligou várias vezes essa semana me chamando de amor ou porque eu ganhei uma blusa linda da minha mãe ontem, mas sim porque eu estou bem comigo mesma. Estou gostando do que tenho visto. Tenho praticado, ultimamente, muito esse negocio de ‘’auto controle’’ e estou, modéstia a parte, me dando bem nisso. Esperava encontrar muito mais dificuldade. Obvio que ainda não estou centrada, controlada, e pacifica. Não há como mudar da água para o vinho em algumas semanas, mas estou me saindo bem. Ainda mais eu, que era (sou ou estou tentando não ser) explosiva, chorona, e totalmente tomada pelos meus impulsos e instintos. Talvez eu não chore e nem grite mais, talvez grite e chore porem com menos freqüência. Não sei, isso é bem incerto pra mim. Como varias outras coisas. A certeza que eu tenho é que estou me amando, e isso é muito bom.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
E se o telefone tocar?!
Teoricamente estava sendo mais fácil aquela semana em que ele apagou da memória o numero do meu celular e o meu endereço. Estava sendo melhor quando eu dizia para a minha mãe, minhas amigas, a terapeuta, a minha cachorra e principalmente a mim mesma que eu queria ele FORA da minha vida. Dos meus pensamentos, dos meus planos, da minha agenda telefônica. Foi fácil tirar o toque personalizado do celular quando era o numero dele ligando pro meu no outro lado da linha.
Sem sombras de duvidas eu estava preferindo planejar o meu fim de semana sem que ele fizesse parte de nenhum momento. Estava acostumando a no final do dia não querer discar o seu numero pra contar todas aquelas pequenas grandes coisas que haviam acontecido comigo. O sono na faculdade, a nota baixa daquela maldita prova, as risadas no fórum, a audiência feita, o advogado chato, as crises da minha mãe, o namoro conturbado da minha irmã, a minha pretensão de dormir cedo que nunca foi almejada. Estava seguindo em frente, sem olhar pra trás. Fazendo o máximo de esforço dentro dos meus limites humanos para de fato não lembrar da existência daqueles olhos pequenos e pretos, que num passado nem um pouco distante, me ligariam quando anoitecesse ou que enviariam aquela mensagem de texto as 10 da noite.
Pra quem esperava de mim fragilidade total depois de um termino de relacionamento, desculpem, mas eu superei as expectativas e ate que fui bem durona na queda. Decidida a procurar novos caminhos, a me deixar levar pelo desconhecido, a proporcionar a mim mesma o beneficio da duvida. Movida pela razão, e com todas as minhas amigas segurando a minha barra! Secando as lagrimas e não mais as deixando rolar bochecha abaixo, uma hora elas tinham que parar, já que vinham a todo o momento por muito pouco e as vezes por nada. Vai ver que foi por isso, pela minha falta de fragilidade, que o telefone tocou. Sem o toque especial de antes, mas tocou. Era ele. Com a voz firme e pacifica, como sempre. Meu estomago embrulhou. Quis não sentir nada, mas a tentativa foi em vão. O pior disso tudo é que o telefone tornou a tocar nos próximos dias. Não acreditava quando via no visor do celular aquele numero que eu reconheceria até com os olhos vedados. Não crie expectativas! Não crie expectativas! Não crie expectativas! Meu cérebro BERRA todo instante. Eu estou ouvindo atenciosamente, juro. O coração sussurra quase imperceptível, mas é claro que eu o escuto dizendo ‘’ele vai te ligar de novo, e de novo e de novo!’’ Mas nao vou me deixar levar. Nem por ele, nem pelos telefonemas e pelas palavras que só eu ouvi durante as horas de conversa. Estou ciente de que preciso continuar deixando o meu sentimentalismo de lado! Quero continuar a ter a sensação de estar pisando em ovos. Quero me entregar de novo um dia, mas não agora, não tão cedo. Quero receber antes de doar. Quero reciprocidade total. Quero alguém completo, cansei de metade!
Quanto mais expectativas se criam em cima das pessoas, mais elas te decepcionam! Então, como meu cérebro vem ordenando, NÃO CRIE EXPECTATIVAS!!! As vezes sou obediente.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Eu nem te amo
É estranho como sinto saudades quando você vai buscar água. Aqueles segundos que separam o resto das suas canelas se perdendo no corredor com o pulo que você dá na cama.
Aí você volta cheio de pressa em se livrar de mim e eu penso que tudo bem. Você tem pressa até de se livrar de você mesmo. O problema não deve ser eu. E eu nem te amo mesmo.
Sua voz é chata e seu papo então, insuportável. Respiro aliviada e sugo o máximo de você, pra ter a certeza absoluta de que não é você. Não sonhei com você. Não quero passar minha vida ao lado da pessoa mais estranha do mundo. Imagina só ficar grávida de um homem que tem pavor de mulher com enjôo? Imagina só ficar velha ao lado de um homem que tem pavor da vida óbvia, cotidiana e imperfeita? Eu viveria infeliz.
Não é você. E lá vem você me perguntar porque é que estão todos casando, e falar pela trigésima vez que você vai acabar sozinho e não deve nada a ninguém. E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você. E eu me digo que não é você. Porque, se fosse, meu sono seria paz e não vontade de morrer.
Me despeço, já sem aquela dor aterrorizante, das partes de você que mais amo. Ainda que eu nem te ame mesmo. E me despeço das partes da sua casa que eu mais amo. Ainda que nada disso seja amor. E entro no carro já sem chorar.
Preciso me aliviar. Mas dou até risada porque acabaram os caminhos. O mundo não suporta mais esse meu não amor por você. Meus amigos espalmam a mão na minha cara e já vão logo adiantando que se eu pronunciar seu nome, eles vão embora sem nem olhar para trás. Remédios só me deixam com um bocejo químico e a boca do estômago triste, mas não tiram você do meu coração. E escrever, que sempre foi a única coisa que adiantava para os dias passarem menos absurdos, já se tornou algo ridículo. Escrever sobre você de novo? De novo? Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você. E olha que nem gosto.
E no meio da noite, quando eu decido que estou ótima afinal de contas tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor e não se parece em nada com algo prestes a acabar.
Lembro de você me dando mostarda de café da manhã na primeira vez que dormi na sua casa, de você com os olhos disfarçando uma lágrima porque a minha cachorra buscou a bolinha e era só uma desculpa para eu fechar a porta antes dela voltar. Lembro da sua jaqueta com um sol nas costas e do seu cabelo espetado igual ao sol, do cheiro que você tem bem no centro da nuca, do gosto amargo de menino que tem pressa de tomar banho que você tem bem no fundo da orelha.
E lembro da primeira vez que eu te vi e te achei meio feio, vesgo, estranho. Até que você me suspendeu no ar por razão nenhuma eu tive certeza que meu filho nasceria um pouco feio, vesgo e estranho.
E então, no meio da noite, enquanto eu penso tudo isso, eu pergunto ao mundo todo que não agüenta mais esse assunto. Ao mar, às criancinhas peladas, aos cartazes de filmes, ao passarinho, à vizinha, aos cachorrinhos em meditação, à torta, aos carros, à qualquer um...eu pergunto: por que é que vocês todos estão tão cinza? Por que é que vocês não me ajudam? Por que é que todos vocês também ficam tão tristes quando ele vai embora? Por que é que todos vocês também morrem quando ele vai embora? Por que é que todos vocês também amam ele?
Tati Bernardi
Aí você volta cheio de pressa em se livrar de mim e eu penso que tudo bem. Você tem pressa até de se livrar de você mesmo. O problema não deve ser eu. E eu nem te amo mesmo.
Sua voz é chata e seu papo então, insuportável. Respiro aliviada e sugo o máximo de você, pra ter a certeza absoluta de que não é você. Não sonhei com você. Não quero passar minha vida ao lado da pessoa mais estranha do mundo. Imagina só ficar grávida de um homem que tem pavor de mulher com enjôo? Imagina só ficar velha ao lado de um homem que tem pavor da vida óbvia, cotidiana e imperfeita? Eu viveria infeliz.
Não é você. E lá vem você me perguntar porque é que estão todos casando, e falar pela trigésima vez que você vai acabar sozinho e não deve nada a ninguém. E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você. E eu me digo que não é você. Porque, se fosse, meu sono seria paz e não vontade de morrer.
Me despeço, já sem aquela dor aterrorizante, das partes de você que mais amo. Ainda que eu nem te ame mesmo. E me despeço das partes da sua casa que eu mais amo. Ainda que nada disso seja amor. E entro no carro já sem chorar.
Preciso me aliviar. Mas dou até risada porque acabaram os caminhos. O mundo não suporta mais esse meu não amor por você. Meus amigos espalmam a mão na minha cara e já vão logo adiantando que se eu pronunciar seu nome, eles vão embora sem nem olhar para trás. Remédios só me deixam com um bocejo químico e a boca do estômago triste, mas não tiram você do meu coração. E escrever, que sempre foi a única coisa que adiantava para os dias passarem menos absurdos, já se tornou algo ridículo. Escrever sobre você de novo? De novo? Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você. E olha que nem gosto.
E no meio da noite, quando eu decido que estou ótima afinal de contas tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor e não se parece em nada com algo prestes a acabar.
Lembro de você me dando mostarda de café da manhã na primeira vez que dormi na sua casa, de você com os olhos disfarçando uma lágrima porque a minha cachorra buscou a bolinha e era só uma desculpa para eu fechar a porta antes dela voltar. Lembro da sua jaqueta com um sol nas costas e do seu cabelo espetado igual ao sol, do cheiro que você tem bem no centro da nuca, do gosto amargo de menino que tem pressa de tomar banho que você tem bem no fundo da orelha.
E lembro da primeira vez que eu te vi e te achei meio feio, vesgo, estranho. Até que você me suspendeu no ar por razão nenhuma eu tive certeza que meu filho nasceria um pouco feio, vesgo e estranho.
E então, no meio da noite, enquanto eu penso tudo isso, eu pergunto ao mundo todo que não agüenta mais esse assunto. Ao mar, às criancinhas peladas, aos cartazes de filmes, ao passarinho, à vizinha, aos cachorrinhos em meditação, à torta, aos carros, à qualquer um...eu pergunto: por que é que vocês todos estão tão cinza? Por que é que vocês não me ajudam? Por que é que todos vocês também ficam tão tristes quando ele vai embora? Por que é que todos vocês também morrem quando ele vai embora? Por que é que todos vocês também amam ele?
Tati Bernardi
domingo, 11 de outubro de 2009
NÉ
Pra ler ouvindo: Você não sabe o que é amor - Luan Santana
Se for pra ser, que seja agora. É um tanto quanto egoísta sentir inveja dos casais em festas, barzinho, boates, ou nas ruas abusando das mãos dadas e do carinho mutuo. É um tanto quanto imaturo querer uma pessoa desaparecida de vez da cidade em que se mora, das festas freqüentadas. É mesquinho pensar que roubaram os seus amigos, com um carro legal e uma carteira cheia nos finais de semana.
A vodka estava cima da mesa, a musica tocando mais alto que se podia suportar. As pessoas dançando exageradamente. Luzes que deixam a cabeça rodando (com a ajuda daquele litro de vodka, claro). Algumas das pessoas mais importantes ao seu lado, o copo sempre cheio e mesmo assim sentir raiva e repugnância só de lembrar que existe aquele outro alguém, com a carteira cheia e carro legal, no ambiente ao lado. Era pras coisas estarem fluindo como o combinado. Não era pra existir a raiva, nem a merda do aperto no peito que eu jurava que tinha desaparecido. Mas não, eu tenho que ser castigada de alguma maneira, alguém precisa pagar de algum jeito. E pra isso acontecer a ultima pessoa da face da terra, que você não quer ver nem pintado de ouro e embrulhado em papel celofane, aparece com metade dos SEUS amigos, é pra cutucar a ferida mesmo. Mesmo que não proposital. Mas aconteceu. Droga, droga, droga. Não dá pra ser um pouco mais fácil?! Ei, Alguém ai em cima, olha pra mim!!! E sem querer, la estava eu falando a mim mesma, bem baixinho que o meu cérebro fazia força pra ouvir: olha ele lá, ele está aqui pra te torturar.Devia estar mesmo. Completamente desnecessário isso. Estou saturada de festas estranhas com gente esquisita. Saturada de me martirizar por algo que em hipótese alguma vale um centímetro se quer do meu sacrifício. Nem o sacrifício da força que faço pra não pensar na sua presença, nem isso. Muito menos isso! Tudo bem, ele venceu. Esta vencendo por nocaute e eu estou sendo massacrada. Mas relaxa baby, de amor eu não morro e as coisas mudarão de rumo.. só sei que na hora de pagar a conta eu estaria aqui com a cabeça lá no céu, só pra dizer, que ele não vale o chão que pisa
Todos, menos ele
Por que ele?! Logo ele, um teimoso, chato, mandão. Logo ele, que é tão diferente de mim. Ele, sagitariano nato. Cheio de vontades de viver a tal ‘’liberdade’’, liberdade essa que nunca deixou de fazer parte do seu vocabulário, dos seus planos, da sua vida.
Em contraponto, eu, taurina das bravas. Possessiva, chata e ciumenta.
Nem os astros nos gostam juntos. Ninguém nos acredita juntos. Ninguém mesmo. Nem a terapeuta, nenhum dos meus amigos, nem os meus parentes. Nem eu, nem você!
Eu prezo a sinceridade acima de tudo, mesmo que ela doa. Melhor chorar com a verdade do que sorrir com a mentira. Ele, não tem a sinceridade aflorada em sua personalidade. Pelo menos eu não a vi nitidamente.
Ele gosta de carros amarelos. Não gosto de amarelo. Ele gosta de apertar a barriga. Não gosto que apertem a barriga. Ele não queria discutir a relação, não queria conversar sobre assuntos sérios na hora do filme. Ele tem um serio defeito em transferir suas responsabilidades a outras pessoas (pura imaturidade e covardia). Mas eu, aaah eu gosto tanto de DR’s, de falar pelos cotovelos, gosto de draminhas mexicanos e cenas de final de novela, com direito a vários tapas, gritos e um beijo ardente pra finalizar de vez, tipo Senhor e Senhora Smitt mesmo. Eu que fico toda estabanada em comer com ‘pauzinhos’. Eu, que não sou de escolher o prato no jantar.
Os nossos gostos não são sempre os mesmos. Ele queria sair quando eu não queria e queria ficar em casa quando eu necessitava de uma festa das boas. E perto dele, eu fico boba, boba mesmo de ficar sem reação. Não grito (ele odeia), falo menos palavrão (o que eu adoro), e tento disfarçar o meu ciúme (que saco..) , bebo em menor quantidade (alguém dessa relação PRECISAVA estar sóbrio).
Ele me fazia besta. E eu nem sei quem sou eu de verdade. Mas também me fazia mulher. Me fazia melhor em algumas coisas, e pior em outras inúmeras. Ele é ciumento, e grosso quando quer. É o melhor, quando faz uma forcinha. É insuportável e não come lanche sozinho. Dorme com o olho ‘meio-aberto’ e só ate as 11 da amanhã. Já eu, até as 4 da tarde se puder.
Ele não expressa sentimentos 24 horas por dia. É sistemático, neurótico, quer as coisas do jeito dele, quer amigos, quer agarrar o mundo, as festas, e as mulheres. Não sei o que ele me faz sentir, não sei o que eu consigo sentir. Ele não me é real. Horas penso que não passa de um jogo no meu subconsciente. Vai ver que é isso.
É mais legal pessoalmente. Sou simpática na internet, e nem sempre sou quando cara a cara e olho no olho. Então Deus, por que ele?!
Vai ver que é por ele ser assim, tudo que eu NÃO preciso...
Mas gente, ele nem é tão legal e nem tão bonito assim. E nem é tão inteligente, e nem tão gente boa, e nem tão cheio de amigos, e nem tão forte como parece.
Ele só é simples, bobo, desajeitado, com um pé muito feio que adora me irritar.
É, minha irmã sempre diz que eu tenho um dedo podre.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Ecrito em: 31 de agosto de 2009
Desabafo á uma 'amiga'
Por que as pessoas magoam tanto umas as outras?! Por que a vida é um maldito bumerangue que volta na nossa direção e nos pega de surpresa?! Por que eu sinto sua falta e as vezes me culpo das coisas terem tomado essa proporção?! Era mais fácil não lembrar que você passou na minha vida, não?! Mas a sua passagem, assim como as de outras pessoas que de certa forma nos é especial, deixou marcas. Não sei porque, mas eu gosto das que você deixou em mim (ta, eu sei porque vai). Eu, com certeza, levo comigo um pouco de você. Penso que paguei mesmo por um erro cometido aos meus quinze anos, você me fez pagar. O que eu acho que não imaginava é que seria ruim ficar sem as pessoas que você realmente gostava e que de fato gostavam de você. Mas assim como eu, você teve que aprender e passar por isso. Acredite, eu sei como é perder alguém que você no fundo sabia que poderia estar com você pra vida toda, e se não fosse a vida toda acreditar que talvez pudesse chegar bem perto disso. Vida, é ela não é nada justa, temos que encarar essa verdade, por mais difícil que seja levar um tapa na cara é necessário aprender a levantar a cabeça logo em seguida. Odiei a sua presença, e o fato de saber que você existia. Odeie sua pagina da internet e as pessoas que te rodeavam. Mas isso foi passando e por mais difícil que seja acreditar, eu não desejei o seu mal. Apenas te odiei. O que fica hoje, depois que as coisas amenizam, é o ressentimento. E de ambas as partes, seu sei. Uma mágoa que horas penso que vai deixar de existir, horas acredito piamente que vai permanecer. Gosto de fantasiar e pensar que aquela minha amiga ainda existe em você, apesar de te imaginar no hoje como uma outra pessoa que eu realmente desconheço. Que eu vejo nos lugares e não sei quem é, por mais que conhecesse exatamente o seu jeito no passado. Você nem imagina como eu queria que as coisas tivessem sido diferentes. Que ainda poderia contar com uma casa verde há duas esquinas da minha se acaso eu ficasse sem as chaves, ou se estivesse deprimida houvesse uma fiel web can ligada a madrugada toda só pra me fazer rir. Não podia ser assim, não devia. Não acredito nessa de ‘’tinha que ser’’ não tinha que ser, nós pintamos e bordamos a vida como bem entendemos, as nossas escolhas são as responsáveis pela conseqüência, o destino apenas dá um empurrãozinho. Por isso, realmente não podia ser assim. Sinto-me uma vaca vingativa e confesso, até gosto disso em determinados momentos, mas em seguida me odeio com muito mais intensidade por me sentir assim. Agora, há em mim sentimentos diversos por você. Inconstância mesmo. Não saber o que se sente por alguém não é uma das coisas mais agradáveis que existem, não pra mim. Ou ama, ou não ama. Ou gosta, ou não gosta. Ou é amigo, ou não é amigo. Ou é frio, ou quente. Morna! Talvez seja isso, agora eu te sinto morna dentro de mim. Odeio não saber lidar com o desapego, e isso é um dos meus maiores defeitos. Talvez seja por isso que depois de dois anos eu me pego tento esses devaneios nos meus pensamentos sobre você. Mas acredite, eu não queria que tivesse sido assim!
S.
Aos meus amigos, o meu, obrigada.
Cada um com o seu jeitinho único de ser. Um mais metido. Sempre contando vantagem; o outro durão que não fala sobre sentimentos; o bobo, que nos faz rir só de olhar; ainda tem aquele, todo melosinho que ama elogiar e diz, sem nenhum constrangimento, que a nossa roupa não esta propicia; tem aquele que do tipo "na dele" mas que esta disposto sempre que preciso; tem as ‘patricinhas’, fúteis, inteligentes, e incrivelmente lindas e as de shorts jeans e chinelo havaiana que de maneira nenhuma deixam de ser como as primeiras, incrivelmente lindas; tem artista; autista; as do Direito, da educação física, da farmácia, as professoras que não encontraram o caminho, as vestibulandas, a grávida, os machos que protegem. Únicos.
E eu sei que eles estão aqui, comigo, sempre! Que estão esperando o fim de semana chegar pra colocar a cerveja pra gelar, me fazer levantar da cama, esquecer as provas, a fossa, o sono, a dor de cabeça, o olho inchado, e a maldita nostalgia das semanas anteriores. Eles que vão me mostrar o quão forte eu sou, eles que vão ser as minhas pernas e o meu coração. Vão estar ali nos meus escorregões, me levantarão do tombo (como já fizeram outras vezes) e me mostrarão novamente que eu não estou sozinha, e que tenho as melhores e mais incríveis pessoas do mundo.
Vão me fazer rir por horas a fio, vão me fazer esquecer do resto do mundo.. e eu estarei ali, fazendo deles os meus alicerces. Eu estarei camuflando a minha dor, deixando ela ir de vez embora. E eu sei que eu vou conseguir, não só por mim, mas principalmente por eles.
Não são poucos, mas também não são inúmeros, são apenas os MEUS.
E é à eles que eu agradeço, já antecipadamente, por estarem comigo. Correndo do meu lado, me reerguendo, refazendo as minhas forças e os meus sorrisos. É por eles que eu estou aqui, é por eles que eu vou estar melhor.
"A família que Deus nos permitiu escolher."
Aquela que não é essa.
Só quero saber o porquê do choro incessante que insiste em cair feito um kamikaze. Quero saber o porquê da dor no peito. Porquê existe em mim uma merda de um tampão pra que eu não enxergue as coisas do jeito que elas são.
Quero saber como eu posso ser tão burra, tão fraca. Não, não é bem isso que eu quero saber. Porque eu não sou essa fraca estupidamente burra. Alguma coisa aconteceu quando você resolveu voltar pra minha vida. Não era eu, NÃO PODIA SER EU. Era uma louca, estranha e intrusa, que tomou posse de mim.
Quem é essa que se instalou aqui dentro nesse ano todo que eu estive ao seu lado? Quem é essa babaca, que se anulava diante de você e dos seus joguinhos sentimentais? Como eu pude me deixar levar por essa louca, imbecil e tapada que se alojou dentro de mim... meu Deus, como eu pude!
Lá estava você, eu e a burra tapada, nós três juntos éramos um quase um triangulo, sendo que eu quase sempre ficava de fora. Você dizia coisas lindas nas horas que ela (a burra) precisava mesmo ouvir. Fazia coisas que ela se derretia toda. Mostrava que era mesmo aquele amor da vida dela, e da minha também. Ela fazia mil coisas por você, era você aquele tal amor da vida. Ela queria você pra sempre, só você. Ela ia ser só tua, como um dia você a fez prometer.
Sorte dela que eu acordei e venho tentando expulsa-la de dentro de mim. Como uma necessidade fisiológica. Uma merda que o corpo não precisa e joga fora.
Agora que o jogo vai começar. E dessa vez sou só eu e você, você e eu. E que assim seja. Sem nenhuma intrusa me consumindo, me manipulando. Agora eu vou enxergar com os meus próprios olhos, escutar com os ouvidos. Consegui eles de volta. A louca que vivia aqui dentro deixou eu me apossar deles novamente. Só falta o coração, só ele. Ela não me deixa. Mas eu sou mais forte que ela.. bem mais forte, garanto! E você vai ver, e se surpreender. Não vou ser a fraca que pensa que serei, a idiota chorona e boba. Porque você realmente não conhece a verdadeira eu. Você conhece aquela anta daqui de dentro. Aquela que se esforçava pra ser a melhor namorada do mundo.. É, essa mesma. Que nas ultimas semanas você simplesmente esqueceu de considerar tudo que ela já fez a você. Você não soube valorizar aquela que se tornou a maior parte de mim. E agora ela vai embora, pra nunca mais voltar. Eu vou expulsa-la da minha vida custe o que custar, por mais que ela se segure com a unha nas paredes do meu coração. Eu vou arrancá-la daqui. Agora eu vou voltar a ser somente o meu verdadeiro eu. E você não ouse chama-la de volta pra dentro de mim.
Quero saber como eu posso ser tão burra, tão fraca. Não, não é bem isso que eu quero saber. Porque eu não sou essa fraca estupidamente burra. Alguma coisa aconteceu quando você resolveu voltar pra minha vida. Não era eu, NÃO PODIA SER EU. Era uma louca, estranha e intrusa, que tomou posse de mim.
Quem é essa que se instalou aqui dentro nesse ano todo que eu estive ao seu lado? Quem é essa babaca, que se anulava diante de você e dos seus joguinhos sentimentais? Como eu pude me deixar levar por essa louca, imbecil e tapada que se alojou dentro de mim... meu Deus, como eu pude!
Lá estava você, eu e a burra tapada, nós três juntos éramos um quase um triangulo, sendo que eu quase sempre ficava de fora. Você dizia coisas lindas nas horas que ela (a burra) precisava mesmo ouvir. Fazia coisas que ela se derretia toda. Mostrava que era mesmo aquele amor da vida dela, e da minha também. Ela fazia mil coisas por você, era você aquele tal amor da vida. Ela queria você pra sempre, só você. Ela ia ser só tua, como um dia você a fez prometer.
Sorte dela que eu acordei e venho tentando expulsa-la de dentro de mim. Como uma necessidade fisiológica. Uma merda que o corpo não precisa e joga fora.
Agora que o jogo vai começar. E dessa vez sou só eu e você, você e eu. E que assim seja. Sem nenhuma intrusa me consumindo, me manipulando. Agora eu vou enxergar com os meus próprios olhos, escutar com os ouvidos. Consegui eles de volta. A louca que vivia aqui dentro deixou eu me apossar deles novamente. Só falta o coração, só ele. Ela não me deixa. Mas eu sou mais forte que ela.. bem mais forte, garanto! E você vai ver, e se surpreender. Não vou ser a fraca que pensa que serei, a idiota chorona e boba. Porque você realmente não conhece a verdadeira eu. Você conhece aquela anta daqui de dentro. Aquela que se esforçava pra ser a melhor namorada do mundo.. É, essa mesma. Que nas ultimas semanas você simplesmente esqueceu de considerar tudo que ela já fez a você. Você não soube valorizar aquela que se tornou a maior parte de mim. E agora ela vai embora, pra nunca mais voltar. Eu vou expulsa-la da minha vida custe o que custar, por mais que ela se segure com a unha nas paredes do meu coração. Eu vou arrancá-la daqui. Agora eu vou voltar a ser somente o meu verdadeiro eu. E você não ouse chama-la de volta pra dentro de mim.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
O que vale é a intenção
É tempo de mudar as coisas, as coisas que estavam me fazendo mal. É tempo de esvaziar as gavetas, trocar sapatos e roupas. Libertar os espaços para o novo chegar. Tentar libertar, tentar deixar coisas novas acontecerem. O mundo esta além da janela do meu quarto e do meu travesseiro molhado, e ele não vai parar para eu me refazer. Não estou incompleta, só machucada. Feridas se curam e novas tomam o seu lugar, fato. Algumas até cicatrizam, embora latejem loucas nos dias de chuva. O que se tem a fazer é não deixar que a dor tome conta daquilo que se é de verdade. É tempo de diminuir os móveis da casa, aumentar o espaço da alma. É tempo de jogar fora as coisas estragadas que estão em mim. De doar pra alguém o que não me é mais útil. É tempo de renúncia, de deixar pra trás as coisas que não me servem mais. É tempo de rasgar os rascunhos errados. De apagar as rasuras que rabisquei em papel amarelado. É tempo de mudar! Mudar de rumo, de rota, de direção. Mudar de mares, mudar de ares. Atravessar pontes diferentes!
Assinar:
Postagens (Atom)