segunda-feira, 17 de maio de 2010

Esgotada.

Principalmente de mim.

Mais um pra hoje

Como era difícil acordar domingo e aceitar o fato de que passei o fim de semana dormindo sozinha. Como era mesquinho sentir inveja dos casais apaixonados dos filmes, que andam de mãos dadas e transmitem uma felicidade incrível a dois. Como era fraqueza pegar o celular no meio da noite e ligar sem identificador de chamadas até a ligação cair. Como era humilhante me sentir pequena perto de uma felicidade visível e insuportavelmente grande. Como era corajoso ouvir pessoas estranhas dizendo coisas realmente desnecessárias a seu respeito. Me resumo fraca nesse tempo. E sei que sou forte por admitir isso. Sei que sou forte por encarar os meus sentimentos. Sei que sou forte pelo fato de não ver em você quem você realmente é. Só vejo uma pessoa vazia agora, vazia de princípios, vazia de caráter, vazia de respeito. Esperava mesmo que fosse um homem de palavras, mas me enganei de novo, tola que sou, você não é se quer um homem que dirá um homem de palavras.

Eu e elas.

Há dois dias atrás eu tinha um ideal fixado na minha cabeça. Eu não ia mais sair, ia reservar um tempo meu. Pode ser que ainda o faça. Mas pra falar a verdade o que eu quero mesmo, de querer do fundo, é um final de semanas com as minhas meninas. Muita coragem, nenhum dinheiro, e elas. Elas, eu e o mundo. Elas, uma garrafa de vodka, uma par de botas, uma boa jaqueta, e uma câmera pra registro. Elas, nossas conversas, nossos medos e um pouco de surpresas. Elas, um táxi e um hotel duas estrelas. Eu quero as amiga que moram fora aqui comigo nesse tal final de semana do descarrego. Quero apuros, quero me sentir única e fazer com que elas se sintam também. Quero que esse dia seja memorável, como os outros inúmeros dias com elas. Quero que ele seja nosso de um jeito extraordinário. Que seja intenso e verdadeiro como o sentimento que nos nutre.
Quero que esse dia chegue logo, porque eu, realmente, preciso delas.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sem titulo.

Eu não sei ser falsa com as pessoas e tenho uma incrível sensação que as pessoas são falsas comigo. Não querendo me gabar nessa coisa de não ser falsa com as pessoas, mas eu sou assim mesmo, se tem aquele alguém que um dia já me fez algum mal, eu não vou puxar papo e nem esbanjar sorrisos. Mas estou disposta a rever conceitos sobre aqueles que um dia, por uma força maior, eu desejei algum mal. Acredito nos seres humanos, acredito que as pessoas possam viver sem atingir vidas alheias só por diversão ou algum tipo de vingança mesquinha. Não gosto de ver alguém sofrendo por amor e me coloco muito no lugar. Acredito que turmas diferentes podem deixar rixas de lado e ter uma convivência pacífica. Acredito que uma vez sua amiga sempre sua amiga. E que a crueldade com que as pessoas lidam com sentimentos devia ser extinta. Porque eu sou feita à base de sentimentos, de reciprocidade, de carinho, de segurança, de amigos. Não é que eu sou uma tonta, estúpida, não, eu não sou otária, existe uma grande diferença entre ser ingênua e ser otimista. Acredito que consideração é sinônimo de respeito, e se não for bem sinônimo está quase lá. Uma vez, me disseram, em uma noite de sábado, que eu não deveria acreditar tanto assim nas pessoas, que o meu coração bom devia fazer algum tipo de ligação com a minha razão, vezenquando. Mas é um tanto quanto difícil pra mim. Eu acredito em olhares, em abraços apertados, em “eu te amo”, em amizade pra toda vida. E mesmo as pessoas me decepcionando ou até mesmo decepcionando aqueles que eu, verdadeiramente, amo, ainda me restam esperanças à estas. Na minha concepção não cabe o fato das pessoas conseguirem ser cruéis ou que elas realmente agem como se vivessem uma vida de novela, tipo Malhação, com armações, trairagens e planos malignos. Isso não é pra mim. Desprezo pré- julgamentos, pré análises. Não basta ler a receita, tem que experimentar o bolo.
Eu odeio as ciências exatas por me tornarem mais humana. E é isso que me move!
Posso mudar daqui alguns anos, mas saberei que segui meu coração e foi isso que valeu.

Só pra constar

''Escrevo porque gosto. Não é pra ninguém, é pra mim. É só pra colocar em palavras o que acontece, pra tornar tudo real.''