sábado, 6 de março de 2010

“Que eu posso amar alguém sem estar com ele o tempo todo”

Entender que o que sustenta um vínculo afetivo não são as rosas vermelhas que você não me manda, ou as quatro ligações por dia que você não faz. Entender que namoro não é casamento, não é prisão. Que o pássaro é muito mais infeliz preso na gaiola do que assoviando no tronco de uma árvore. Entender que idealizar alguém é a melhor maneira de se decepcionar com ela. Que não existe um relacionamento padrão e que é preciso aproveitar aquele que construímos, do nosso jeito desajeitado, ao máximo. E que opiniões e criticas irão surgir mas que o que realmente importará será o amor que só nós entendemos, o amor das três da manhã e do domingo sonolento. O amor nas pequenas coisas, nos pequenos gestos e naquela cara boba que fazemos. Que a compreensão deve existir e que ela deixará as coisas mais leves e melhores. Entender que confiar é difícil, porque ás vezes você vai se magoar, mas que é preciso. Que estar com alguém é uma opção nossa, e mesmo que ninguém entenda nós entenderemos. Que é preciso entender que são duas vidas, dois destinos, duas faculdades, duas turmas, e o que tem de uno são apenas os sentimentos e que é por eles que vamos seguir juntos, da nossa maneira. Que o companheirismo vai estar acima de nossos ideais. E o que realmente terá efeito serão as nossas historias, os sorrisos e a sinceridade. Entender que é preciso sentir a sua falta e que você sinta a minha... e que podemos nos amar sempre, e ainda assim teremos as nossas próprias vidas. E esperaremos um pelo outro.

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