domingo, 21 de fevereiro de 2010

Que eu tenho medo do escuro



Medo de ficar exageradamente gorda e ranzinza. Medo da prova de Direito Empresarial e do cachorro do vizinho. Medo de enlouquecer, de esquecer, de não viver. Medo não alcançar os objetivos depois da formatura, de depender dos meus pais. Medo dos pesadelos e de dormir com a luz apagada. Medo do meu avô morrer. Do mundo acabar, de fato, em 2012. Mais medo ainda da ficar sozinha. Só de pensar nisso dá medo. Medo de não ter ninguém que espere, que ligue, que realmente se importe. Dos amigos se distanciarem, da família se perder. Da solidão. De estar sozinha. De chegar em casa sozinha. Do celular não tocar mais com aqueeele toque especial. Medo de fazer tanta burrada e chegar aos trinta ainda à procura de alguém pra chamar de meu amor. Medo de afastar as pessoas que me amam, pelo fato de ser mimada e fazer transparecer todo a minha insensatez. De não conseguir parar de falar tanta asneira. E o mais estranho é estar cercada das pessoas mais amáveis e especiais do universo, dos amigos mais lindos, da família mais compreensiva e unida, do namorado de quase uma vida, e mesmo assim sentir medo da solidão. Uma solidão mesquinha, que me assombra e me atormenta. Medo de ter de escancarar uma felicidade forçada, como vejo muitas pessoas fazendo. Medo de sair, beijar muitos homens altos, bonitos, que jamais saberei o nome e colocar a cabeça no travesseiro me sentindo a pessoa mais vazia do mundo. Medo de no futuro, olhar pro passado e me arrepender. Medo a gente enfrenta, mas nesse caso eu só quero adiar por algum (muito) tempo esse confronto.

“Não me deixe só que eu tenho medo de escuro, eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz. Não me deixe só tenho desejos maiores, eu quero beijos intermináveis até que os olhos mudem de cor. Não me deixe só eu tenho medo do escuro, eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz. Não me deixe só que o meu destino é raro, eu não preciso que seja caro quero gosto sincero do amor. Fique mais, que eu gostei de ter você não vou mais querer ninguém agora que sei quem me faz bem. Não me deixe só que eu saio na capoeira sou perigosa, sou macumbeira, eu sou de paz, eu sou do bem mas não me deixe só.”

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Propagandas deveriam ser proibidas.


Bom, ele tem um metro e oitenta (e alguns) centímetros. Veste o manequim 38. Os sapatos são, .... (não sei o numero dos sapatos, já que o pé é a parte mais feia do seu corpo, mas não deixem que ele saiba, isso poderá ser usado contra você daqui algum tempo). Cabelo preto, grosso, e um tanto quanto liso, apesar de ter feito escova progressiva aos 15. Os olhos são pretos também, orientais. Não fecham completamente enquanto dorme, o que é um pouco constrangedor no inicio. Mão grande e as unhas de menina. Odeia comer sozinho, sempre obcecado com o peso (trauma). Cerveja o deixa bêbado, a bebe rápido demais, o que o deixa bêbado rápido demais, e o faz querer dormir rápido demais. Fraco pra cervejas. Bebe acompanhado de um bom petisco. Não gosta de vodka, já gostou, hoje em dia não mais (trauma 2). Gosta de wisk com energético, o que o faz ficar aceso e completamente sem equilíbrio, portanto ficará escorando nas pessoas ao seu redor, principalmente na namorada. Conheço desde os meus 13 anos, amigo aos 14, namorado aos 15, ex namorado aos 16, intercambista aos 17(dele), namorado, de novo, aos 18 (meus). Orgulhoso. Machista e completamente sistemático, apesar de não gostar de ser qualificado como tal. Murrinha pra comprar comida, móveis pra republica. Nem um pouco murrinha em festas e bebidas. Dorme com a boca aberta e range os dentes. Gosta dos amigos que tem, principalmente de um ou dois em especial. É ótimo em amizades, exerce muito bem o cargo de melhor amigo que lhe foi atribuído por muitos que conheço, mesmo sem saber. Calouro em 2009, veterano em 2010. Agrônomo por forças das circunstancias. Ou por talento, mas ele ainda não sabe dessa parte. Odeia pessoas preguiçosas, em particular pessoas que respondem pelo nome de Suzana e que são extremamente preguiçosas. As folgadas também, neste caso não há um nome especifico, é generalizado. Já brigou muito com o pai no passado. Tem ''transtorno obsessivo compulsivo'' em tirar fios de cabelo quando fica nervoso,inquieto, ou entediado. Quando esta careca tira fiozinhos da namorada, pra não perder o costume. Se esforça pra conviver pacificamente com a família, apesar de brigar sempre com os mesmos. É educado, cativante e cheiroso. Prefere discussões silenciosas a gritar e falar por impulso. Tem ótimo gosto pra roupas. Apesar de ficar lindo de chinelo hawaiana, bermuda e camiseta velha. Faz rir espontaneamente e odeia pessoas que forçam a barra. Gosta de toque. De tocar, preferencialmente. E de carros, queria ter um amarelo um dia. Briga por motivos variados. Motivos bobos, sérios, e é sempre ele que acaba ganhando no fim de cada uma das discussões. Compra trident do rosa porque peço do azul. Tem o péssimo habito de fazer as pessoas se apaixonarem por ele. O péssimo habito de ser sempre durão. O péssimo habito de persuadir as pessoas com o que quer. O péssimo habito de dirigir extremamente bem. É romântico não assumido. Gosta das coisas ao seu modo, no seu tempo, na sua situação. Delega certas responsabilidades. Sagitariano nato! É possessivo e ciumento, apesar de relutar para admitir. A única comida, comida mesmo tipo bife e batata frita, que come fria é arroz. Não é do tipo que abre a porta do carro, mas paga a conta. Não é romântico em momentos inoportunos, mas é encantador nas horas que se precisa dele. É o melhor namorado que se possa imaginar, mas também não sabe dessa parte.

(Por, fontes bem seguras.)
Propagandas não deveriam ser feitas, deveriam ser extremamente proibidas. Principalmente quando relacionada ao amor da sua vida.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Tudo diferente




Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Você passa, eu paro
Você faz, eu falo
Mas a gente no quarto sente o gosto bom que o oposto tem
Não sei, mas sinto, uma força que embala tudo
Falo por ouvir o mundo, tudo diferente de um jeito bate

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Maria Gadú