domingo, 21 de março de 2010

Está escrito

''Amores vem e vão. Se o seu se foi, não se desespere, não pare de trabalhar, não caia, não desanime, porque somente o verdadeiro e mais perfeito amor permanece. Permanece dentro da alma, do coração e por maior que seja a distância hoje, você ainda pode sentir algo diferente dentro de você. Tudo tem sua hora certa e nada acontece por acaso. Às vezes, a distância ocorre justamente para um aprendizado nosso, para darmos valor, para pensarmos e melhorarmos, para crescermos e aprendermos. E se for amor de verdade, na sua melhor forma, para o bem de todos os envolvidos, com certeza nada disso é o fim. Acredite em você e no amor que você sente. Você é maior do que qualquer problema seu. Saiba diminuí-lo dentro de você e você saberá exatamente como resolvê-lo. Tenha amor próprio, porque é o nosso primeiro e mais poderoso amor, e quem antes de tudo não se ama, não tem condições para amar e dedicar todo o amor a uma segunda pessoa. MAKTUB! Está escrito!''

sábado, 6 de março de 2010

“Que eu posso amar alguém sem estar com ele o tempo todo”

Entender que o que sustenta um vínculo afetivo não são as rosas vermelhas que você não me manda, ou as quatro ligações por dia que você não faz. Entender que namoro não é casamento, não é prisão. Que o pássaro é muito mais infeliz preso na gaiola do que assoviando no tronco de uma árvore. Entender que idealizar alguém é a melhor maneira de se decepcionar com ela. Que não existe um relacionamento padrão e que é preciso aproveitar aquele que construímos, do nosso jeito desajeitado, ao máximo. E que opiniões e criticas irão surgir mas que o que realmente importará será o amor que só nós entendemos, o amor das três da manhã e do domingo sonolento. O amor nas pequenas coisas, nos pequenos gestos e naquela cara boba que fazemos. Que a compreensão deve existir e que ela deixará as coisas mais leves e melhores. Entender que confiar é difícil, porque ás vezes você vai se magoar, mas que é preciso. Que estar com alguém é uma opção nossa, e mesmo que ninguém entenda nós entenderemos. Que é preciso entender que são duas vidas, dois destinos, duas faculdades, duas turmas, e o que tem de uno são apenas os sentimentos e que é por eles que vamos seguir juntos, da nossa maneira. Que o companheirismo vai estar acima de nossos ideais. E o que realmente terá efeito serão as nossas historias, os sorrisos e a sinceridade. Entender que é preciso sentir a sua falta e que você sinta a minha... e que podemos nos amar sempre, e ainda assim teremos as nossas próprias vidas. E esperaremos um pelo outro.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Que eu tenho medo do escuro



Medo de ficar exageradamente gorda e ranzinza. Medo da prova de Direito Empresarial e do cachorro do vizinho. Medo de enlouquecer, de esquecer, de não viver. Medo não alcançar os objetivos depois da formatura, de depender dos meus pais. Medo dos pesadelos e de dormir com a luz apagada. Medo do meu avô morrer. Do mundo acabar, de fato, em 2012. Mais medo ainda da ficar sozinha. Só de pensar nisso dá medo. Medo de não ter ninguém que espere, que ligue, que realmente se importe. Dos amigos se distanciarem, da família se perder. Da solidão. De estar sozinha. De chegar em casa sozinha. Do celular não tocar mais com aqueeele toque especial. Medo de fazer tanta burrada e chegar aos trinta ainda à procura de alguém pra chamar de meu amor. Medo de afastar as pessoas que me amam, pelo fato de ser mimada e fazer transparecer todo a minha insensatez. De não conseguir parar de falar tanta asneira. E o mais estranho é estar cercada das pessoas mais amáveis e especiais do universo, dos amigos mais lindos, da família mais compreensiva e unida, do namorado de quase uma vida, e mesmo assim sentir medo da solidão. Uma solidão mesquinha, que me assombra e me atormenta. Medo de ter de escancarar uma felicidade forçada, como vejo muitas pessoas fazendo. Medo de sair, beijar muitos homens altos, bonitos, que jamais saberei o nome e colocar a cabeça no travesseiro me sentindo a pessoa mais vazia do mundo. Medo de no futuro, olhar pro passado e me arrepender. Medo a gente enfrenta, mas nesse caso eu só quero adiar por algum (muito) tempo esse confronto.

“Não me deixe só que eu tenho medo de escuro, eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz. Não me deixe só tenho desejos maiores, eu quero beijos intermináveis até que os olhos mudem de cor. Não me deixe só eu tenho medo do escuro, eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz. Não me deixe só que o meu destino é raro, eu não preciso que seja caro quero gosto sincero do amor. Fique mais, que eu gostei de ter você não vou mais querer ninguém agora que sei quem me faz bem. Não me deixe só que eu saio na capoeira sou perigosa, sou macumbeira, eu sou de paz, eu sou do bem mas não me deixe só.”

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Propagandas deveriam ser proibidas.


Bom, ele tem um metro e oitenta (e alguns) centímetros. Veste o manequim 38. Os sapatos são, .... (não sei o numero dos sapatos, já que o pé é a parte mais feia do seu corpo, mas não deixem que ele saiba, isso poderá ser usado contra você daqui algum tempo). Cabelo preto, grosso, e um tanto quanto liso, apesar de ter feito escova progressiva aos 15. Os olhos são pretos também, orientais. Não fecham completamente enquanto dorme, o que é um pouco constrangedor no inicio. Mão grande e as unhas de menina. Odeia comer sozinho, sempre obcecado com o peso (trauma). Cerveja o deixa bêbado, a bebe rápido demais, o que o deixa bêbado rápido demais, e o faz querer dormir rápido demais. Fraco pra cervejas. Bebe acompanhado de um bom petisco. Não gosta de vodka, já gostou, hoje em dia não mais (trauma 2). Gosta de wisk com energético, o que o faz ficar aceso e completamente sem equilíbrio, portanto ficará escorando nas pessoas ao seu redor, principalmente na namorada. Conheço desde os meus 13 anos, amigo aos 14, namorado aos 15, ex namorado aos 16, intercambista aos 17(dele), namorado, de novo, aos 18 (meus). Orgulhoso. Machista e completamente sistemático, apesar de não gostar de ser qualificado como tal. Murrinha pra comprar comida, móveis pra republica. Nem um pouco murrinha em festas e bebidas. Dorme com a boca aberta e range os dentes. Gosta dos amigos que tem, principalmente de um ou dois em especial. É ótimo em amizades, exerce muito bem o cargo de melhor amigo que lhe foi atribuído por muitos que conheço, mesmo sem saber. Calouro em 2009, veterano em 2010. Agrônomo por forças das circunstancias. Ou por talento, mas ele ainda não sabe dessa parte. Odeia pessoas preguiçosas, em particular pessoas que respondem pelo nome de Suzana e que são extremamente preguiçosas. As folgadas também, neste caso não há um nome especifico, é generalizado. Já brigou muito com o pai no passado. Tem ''transtorno obsessivo compulsivo'' em tirar fios de cabelo quando fica nervoso,inquieto, ou entediado. Quando esta careca tira fiozinhos da namorada, pra não perder o costume. Se esforça pra conviver pacificamente com a família, apesar de brigar sempre com os mesmos. É educado, cativante e cheiroso. Prefere discussões silenciosas a gritar e falar por impulso. Tem ótimo gosto pra roupas. Apesar de ficar lindo de chinelo hawaiana, bermuda e camiseta velha. Faz rir espontaneamente e odeia pessoas que forçam a barra. Gosta de toque. De tocar, preferencialmente. E de carros, queria ter um amarelo um dia. Briga por motivos variados. Motivos bobos, sérios, e é sempre ele que acaba ganhando no fim de cada uma das discussões. Compra trident do rosa porque peço do azul. Tem o péssimo habito de fazer as pessoas se apaixonarem por ele. O péssimo habito de ser sempre durão. O péssimo habito de persuadir as pessoas com o que quer. O péssimo habito de dirigir extremamente bem. É romântico não assumido. Gosta das coisas ao seu modo, no seu tempo, na sua situação. Delega certas responsabilidades. Sagitariano nato! É possessivo e ciumento, apesar de relutar para admitir. A única comida, comida mesmo tipo bife e batata frita, que come fria é arroz. Não é do tipo que abre a porta do carro, mas paga a conta. Não é romântico em momentos inoportunos, mas é encantador nas horas que se precisa dele. É o melhor namorado que se possa imaginar, mas também não sabe dessa parte.

(Por, fontes bem seguras.)
Propagandas não deveriam ser feitas, deveriam ser extremamente proibidas. Principalmente quando relacionada ao amor da sua vida.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Tudo diferente




Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Você passa, eu paro
Você faz, eu falo
Mas a gente no quarto sente o gosto bom que o oposto tem
Não sei, mas sinto, uma força que embala tudo
Falo por ouvir o mundo, tudo diferente de um jeito bate

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Maria Gadú

sábado, 30 de janeiro de 2010

Amor maior.

E como é difícil o dia a dia de uma família. Cada um do seu jeito, totalmente distintos com as diferenças que de certa forma se igualam. E eu odeio o jeito que a minha irmã se faz de santa e quando ela usa as minhas roupas sem pedir, principalmente as blusinhas novas, lindas, e laranjadas. E como eu odeio o fato da minha mãe sempre defender ela, a caçulinha indefesa. Sempre! Deve ser por achar que ela é boazinha, ou uma coitada. Cômico, a minha irmã é a pessoa mais duas caras do mundo. E o meu pai, neutro, tentando se manter fora das brigas, e quando entra é como se a minha casa fosse algo parecido com o palco de uma guerra mundial.

E é engraçado como eu quero sumir dessa casa e nunca mais precisar de nenhum deles nem pra comprar um chicletes ping e pong, como agora, e o mais engraçado ainda é ver, depois de aproximados 13 minutos, que eu não vivo sem eles e que eles são a coisa mais preciosa que eu tenho na vida toda. Que a minha mãe surta, arremessa objetos na minha direção e belisca, e fica sem conversar, e chora de raiva, e depois de arrependimento, e abraça, e tem o melhor abraço do mundo e me faz sentir raiva de mim mesma por brigar tanto com ela. Que a minha irmã é uma chata, manipuladora, com a cara de santa mais linda que eu conheço, e que brigar com ela é a pior coisa do mundo, porque eu preciso da opinião dela, e preciso saber o que ela achou do meu cabelo, e contar dos meus sonhos, e preciso que ela fale mal comigo daquela menina que eu odeio e que ela odeia também só pelo fato de ser minha irmã e tomar todas as dores do mundo que eu possa ter. Que eu preciso que ela desborre a minha unha mal-feita e fale se a minha roupa esta boa. Que eu preciso que ela coma lanche comigo pra eu não engordar sozinha e preciso dela me xingando e rindo comigo, e assistindo filmes e chorando inconsolavelmente por causa dos mesmos. Que o meu pai é o melhor pai do mundo e ver como ele fica triste quando eu saio muito durante a semana e dou mais atenção pro meu namorado do que pra ele e não falo mais ‘’te amo’’ como falava há alguns anos atrás, me corta o coração. Que eu adoro assistir jogo de tênis no Sportv com ele e vê-lo xingando a Serena Williams porque ela já ganhou títulos demais me faz rir como uma boba. Que me irrita quando ele fica a tarde em casa reclamando do guarda-roupa aberto e da luz acesa.Que eu adoro quando a barba dele esta por fazer e pinica meu rosto e eu fico reclamando pra ele dar um jeito nisso. Que o jeito que um marmanjão de quase 50 anos fala com uma cachorra é vergonhoso e ao mesmo tempo a coisa mais doce que se pode ouvir nos tempos de hoje. E ver que me dói pensar ficar sem eles e que eu os amo imensuravelmente, e que o desejo momentâneo de não mais precisar deles não passa de um blefe porque é deles que eu vou precisar pro resto da minha existência. E são eles que vão estar ao meu lado, haja o que houver.

"Brigam por qualquer razão, mas acabam pedindo perdão."

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ah, não.

No dia em que nada, absolutamente nada está agradando. Assistir televisão irrita, o livro não prende a atenção, a internet ta um saco, a voz da irmã cantando é de deixar os nervos à flor da pele. Odeio quando o surto de mau humor repentino bate. O telefone tocou e fui capaz de dizer aos amigos que não quero companhia nessa quarta chuvosa e tensa. Nem ver o Palmeiras ganhando e o meu cunhado, Curinthiano (e eu sei que está errado, mas é como os próprios torcedores se referem ao glorioso tímico de bosta) roxo e neurótico, se descabelando na frente da tv está agradando, nem isso. Deve ser a tensão pré m.. ou sei lá, crise de existência, falta de namorado, tédio causado pela chuva. Nem a mensagem no celular melhorou o humor. Só quero as minhas musicas tocando e ficar quietinha, quietinha, quietinha. Eu, os pensamentos, o bom e velho ‘passaneuro’ e o fiel e leal travesseiro rosa, porque hoje o meu cobertor de orelha dos olhinhos orientais não está presente pra me aconchegar.

Amanhã vai dar o maior solzão, pode apostar!